quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Surpreenda-me

De todas as maneiras que você puder.

Com seu sorriso, livre e alegre
Com teus pensamentos vivos e divertidos.
Com seus sonhos que me incluem.

Surpreenda-me
De maneira que você sempre fez.
Da maneira como sempre faz.
Desse jeito que me fascina.
Da vida que sempre quis.

Adoro vê-la acordar com esse sorriso.
E acima de tudo com a sua beleza.
Com esse humor distinto de todos que já vi.
Superando-me e me surpreendendo-me, como nunca vi.

Já vi alegria na vida, mas a sua é do universo.
É de um infinito incomparável
De luz absoluta.
E qualquer movimento ou atitude que você sempre toma é superar.

Você surpreende-me de maneira que não imaginava.
Aonde não existia alegria, você levou.
Aonde o riso desapareceu você chegou.
Quando a estrada estava fechada você abriu.

E pedir agora: Surpreenda-me.
E imaginar o que você fará amanhã.

Edson Rufo

sábado, 2 de outubro de 2010

A História de Lilli Braun - Chico Buarque/Edu Lopo

Interpretado por Maria Gadú


Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse X
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi desde então ficando flou

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguindo toda
Ao som do blues
Abusou do scoth
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Pra uma turnê
Como amar esposa
Disse que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

O Que Te Faz Feliz? - Por Mário Yanase

Nós humanos somos seres estranhos. Nunca estamos felizes com nada. Vivemos sempre buscando algo que não temos, e o que temos já não nos importa. Algo como: a felicidade está em um patamar acima do nosso e estamos sempre a buscá-la. Enfim, por mais que tenhamos bens, saúde, uma família, sempre falta algo. Que seja algo distante, que seja impossível, pois será isso que iremos desejar, ainda que o que precisamos, de fato, esteja ao alcance de nossas mãos.

Carros, casas, bens, dinheiro, dinheiro. Seria essa a definição ideal de felicidade? Não sei, a resposta não é tão simples. Talvez a felicidade não se resuma nessas coisas, em bens materiais, embora estas coisas ajudem muito. Talvez, as coisas mais valiosas que temos, por mais démodé que seja, são amores. Não amores carnais apenas, paixões, mas sim amores, amores pelo simples viver, do amanhecer de um dia, de uma vida envolta de prazeres simplórios, e que não são necessariamente relacionados a dinheiro. Tá, reconheço que isso é filosófico demais, mas é realidade. Afinal, a vida deve ser encarada como um simplicidade impressionante, porque a vida é mesmo complexa. Mas é difícil ver simplicidade na vida, porque, aliás, a felicidade é, além de tudo, complexa.

Quando criança, eu queria ser adulto, mas por que cargas d’água hoje eu gostaria de ser criança? Por que sentimos falta daquilo que tivemos, e que sempre desejamos descartar?

Afinal, o que te faz feliz? O que nos faz feliz? O que é ser feliz? Talvez seja a esperança de saber que o amanhã poderá ser melhor, e é por isso que batalhamos hoje. É, talvez ser feliz seja isso: viver o que temos pra viver da maneira que podemos.

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